O que é METAR?

Os conhecimentos teóricos da aviação civil vão além do que se imagina. Os pilotos, na base de sua formação, aprendem a como ler e interpretar diversos códigos meteorológicos, entre eles o METAR.

Esses conhecimentos irão contribuir para a segurança do voo, fazendo com que o piloto, na maioria das vezes, saiba fazer uma tomada de decisão correta.

No entanto, o METAR (Meteorological Aerodrome Report) se trata de um código de observação de aeródromo, produzida por uma Estação Meteorológica de Superfície (EMS), para fins aeronáuticos.

Seu objetivo é notificar as condições completas de um certo aeródromo de hora em hora, como visibilidade, temperatura, e vento, e outro, a fim de apoiar pilotos que chegam e partem do local.

Além do METAR, a EMS também produz o SPECI, que também é uma observação, porém, feita quando ocorre mudanças significativas dentro desse intervalo de 1h no aeródromo, e que podem afetar a segurança de um voo.

EMS- estação meteorológica de superfície para a produção do METAR
Estação Meteorológica de Superfície – EMS

Como este artigo sobre METAR está estruturado?

Como interpretar o METAR e o SPECI?

O METAR e o SPECI são grupos de códigos meteorológicos que contêm informações completas sobre um determinado aeródromo.

No entanto, esses e outros códigos estão disponíveis em tempo real na RedeMet, que é um website meteorológico exclusivo sobre cartas, radares, plotagens e tudo que um piloto necessita para o planejamento do seu voo.

Sendo assim, segundo a FCA 105-03, o METAR e o SPECI contêm uma sequência padronizada na seguinte ordem:

  1. grupos de identificação;
  2. vento à superfície;
  3. visibilidade horizontal;
  4. alcance visual na pista (quando houver);
  5. tempo presente;
  6. nuvens (ou visibilidade vertical, se for o caso);
  7. temperaturas do ar e do ponto de orvalho;
  8. pressão atmosférica (QNH); e
  9. informações suplementares de inclusão condicional sobre tempo recente, cortante do vento, temperatura da superfície do mar, estado do mar e, por Acordo Regional de Navegação Aérea, o estado da pista.
códigos METAR retirados da redemet
Códigos METAR.
Fonte: RedeMet.

Grupos de Identificação

Em primeiro lugar, um METAR ou um SPECI terá sua identificação com o nome do código (METAR ou SPECI), seguido do indicador ICAO do aeródromo, que possui sempre 4 letras para aeródromos no Brasil, e por último seu dia e horário de observação.

Por exemplo: METAR SBGR 180900Z. Onde:

  • METAR ou SPECI – nome do código para informação meteorológica
  • SBGR – indicador de localidade ICAO do aeródromo. Neste caso Aeroporto de Guarulhos
  • 180900Z – observação válida para o dia 18, às 09:00 Zulu (horário UTC)

Vento na superfície

No METAR, a identificação do vento na superfície do aeródromo geralmente contém cinco números, sendo os três primeiros a direção do vento, e os dois últimos a velocidade média do vento.

Além disso, juntamente com a velocidade, no Brasil utiliza-se a abreviatura da unidade de velocidade: KT (nós).

  • Direção: sempre, em graus, o sentido de onde o vento está vindo, em relação ao norte verdadeiro.
  • Velocidade: indicada em KT (nós). Ventos de 100KT ou mais serão precedidos da letra P e informados como P99KT.
  • Rajadas de vento: letra G (gusts) seguida do valor da Rajada. Utiliza-se quando a média ultrapassa o valor de 10KT ou mais.

Por exemplo: 13014KT

Direção do vento: 130°

Velocidade do vento: 14KT

Exemplo com Rajada: 32014G30KT

Direção do vento: vindo de 320°

Velocidade: 14KT, com rajadas de 30KT

  • Caso ocorra variações de 60° ou mais na direção do vento, e velocidade média maior do que 03KT, serão notificadas a variação da velocidade pela sigla VRB, e as direções (no sentido horário) separadas pela letra V.

Por exemplo: VRB15KT 280V350

VRB15KT: velocidade variando em média 15KT

280V350: direção variando de 280° a 350°

Por fim, o vento calmo significa a quando a velocidade do vento é inferior a 01KT. No METAR, é representado pelo código 0000KT.

vento durante o pouso
Vento forte durante o pouso.

Visibilidade Horizontal

A princípio, a informação da visibilidade horizontal no METAR dos aeródromos tem por finalidade auxiliar os pilotos a conseguirem enxergar, com clareza, objetos não iluminados durante o dia, e iluminados durante o período noturno, tendo como base as circunstâncias da atmosfera. Sendo assim, a visibilidade reportada será sempre a menor.

Contudo, a Visibilidade horizontal tem como codificação um grupo de quatro algarismos, que expressa a VSB em metros.

Por exemplo:

8.000 metros de visibilidade será informado como 8000

350 metros será informado como 0350

Se a visibilidade for de 10km ou mais, a informação será codificada como 9999

visibilidade horizontal reduzida

Além disso devemos considerar três casos:

  • Quando não ocorrer variação significativa de visibilidade, a VSB notificada será a menor.
  • Serão informadas duas visibilidades se a mínima for inferior a 1.500 metros, e a máxima superior a 5.000 metros. Por exemplo: 1000NE 7000W.
  • Será codificado o setor, quando ocorrer variação significativa inferior que 5.000 metros em um setor, e em outro a visibilidade for 50% superior que a mínima. Por exemplo: 1300NW

Alcance visual na pista – RVR

O RVR, proveniente do inglês Runway Visual Range, é utilizado quando o alcance visual de uma ou mais cabeceiras disponíveis do aeródromo for inferior a 2.000 metros.

No entanto o RVR é medido por equipamentos eletrônicos chamados visibilômetros, e é equipado em AD que são homologados para realizar pousos e decolagens de precisão.

O grupo da codificação é composto inicialmente pela letra R, seguido do designador da cabeceira, uma barra vertical e o RVR em metros.

Por exemplo:

R07/1200: RVR na pista 07, de 1200 metros

O menor valor para a medição do RVR é 50 metros, e o maior 2000 metros. No entanto, quando o RVR no aeródromo for menor que 50 metros, será informado no METAR como M0050 (minus). Da mesma forma, quando maior que 2.000 metros, será informado como P2000 (plus).

Por exemplo:

R07/M0050: RVR na pista 07, menor que 50 metros

R07/P2000: RVR na pista 07, maior que 2.000 metros

runway visual range

Outros casos:

  • R07/0300U: RVR da pista 07 de 300 metros com tendência a aumentar.
    • Quando há tendências de aumentar ou diminuir a visibilidade, a última letra poderá ser U (up), N (sem alterações) ou D (down).
  • R07/0900V1000: RVR da pista 07 variando entre a média mínima de 900 metros e máxima de 1000 metros. Representado pela letra V.
  • R07L/1000: RVR da pista 07 da esquerda de1000 metros.
    • Quando o AD possuir mais de uma pista, o RVR poderá possuir as letras L (left), R (right) ou C (center).

Tempo presente

O tempo presente em um aeródromo serve para indicar fenômenos e precipitações que possuem relevância para as aeronaves que pretendem sair ou chegar.

Sendo assim, a tabela abaixo mostra a sigla de fenômenos que podem aparecer no METAR ou SPECI, bem como seus tipos de intensidade:

Intensidade
ou
Proximidade
DescritorPrecipitantesObscurecedoresOutros
leve: –MI: baixoDZ: chuviscoBR: névoa úmidaSQ: tempestade
moderada: sem sinalBC: bancoRA: chuvaFG: nevoeiroSS: temp. de areia
forte: +DR: flutuanteSN: neveHZ: névoa secaDS: temp. de poeira
VC: nas vizinhançasBL: sopradaSG: grãos de geloSA: areiaFC: tromba d’água
SH: pancadaIC: cristais de geloFU: fumaçaPO: redemoinho
de poeira
TS: trovoadaGR: granizoDU: poeira extensa
FZ: congelantePE: pelotas de gelo

Caso observado mais de um fenômeno meteorológico, estes serão codificados separadamente, porém com um limite máximo de três.

Exemplo:

-DZ FG: chuvisco leve e nevoeiro

Por outro lado, se observado mais de uma forma de precipitação, estes irão estar incluídos em um único código.

Exemplo:

SNRA: chuva e neve moderadas

Lembrando que o grupo de precipitação irá dizer a intensidade com um único ou nenhum indicador. Isso dependerá do código.

Por fim, quando utilizado um sistema automático de observação, e o tipo de precipitação não puder ser detectado por este sistema, utiliza-se a abreviatura UP (unknown precipitation) para informar a precipitação e, se necessário, combinada com um destes descritores: FZ, SH e TS.

Aeroporto com o tempo presente ruim, que será informado no METAR

Nuvens no METAR

Antes de tudo, ao estar no comando de uma aeronave, é importante que o piloto esteja ciente sobre em quais nuvens deve ou não entrar, pois se por exemplo, não recomenda-se de forma alguma que entre-se numa nuvem CB, pois haverá um grande risco de ocorrer um acidente aéreo.

Por isso, nos cursos teóricos de Meteorologia no piloto privado, ou comercial, provavelmente você aprendeu sobre quais são os tipos de nuvens:

  • CI – Cirrus
  • CC – Cirrocumulus
  • CS – Cirrostratus
  • AC – Altocumulus
  • AS – Altostratus
  • NS – Nimbostratus
  • SC – Stratocumulus
  • ST – Stratus
  • CU – Cumulus
  • CB – Cumulonimbus
  • TCU – cumulus congestus

Apesar de estas serem as nuvens existentes, no METAR ou no SPECI aparecerá apenas as de desenvolvimento vertical: CB e TCU.

tipos de nuvens no METAR

No entanto, segundo o FCA 105-3, as nuvens irão aparecer nos códigos meteorológicos representando sua quantidade e altitude, com um código de, geralmente, 6 algarismos.

Sendo assim, os três primeiros dígitos indicam a quantidade de nuvens, e os três últimos indicam altura da base da nuvem em centenas de pés, no mesmo formato utilizado para representar Níveis de Voo (FL).

  • Sky clear – SKC – céu claro
  • Few – FEW – poucas nuvens (1 a 2 oitavos)
  • Scattered – SCT – nuvens esparsas (3 a 4 oitavos)
  • Broken – BKN – céu nublado (5 a 7 oitavos)
  • Overcast – OVC – céu encoberto (8 oitavos)
  • OBS: haverá teto quando houver indicações de BKN e OVC.

Por exemplo:

FEW025CB: poucas nuvens a 2500 pés, com base de Cumulonimbus em formação

SCT080: nuvens esparsas a 8.000 pés

OVC100: céu encoberto a 10.000 pés

O que é CAVOK?

A sigla CAVOK, proveniente de Celling and Visibility OK, serve para substituir informações sobre tempo presente, visibilidade, nuvens, alcance visual da pista e visibilidade vertical de um aeródromo, quando os mesmos ocorrerem de forma simultânea e no momento da observação.

Ao contrário do que muita gente pensa, as condições CAVOK não são as mesmas de SKC (sky clear), pois há um limite para esses fatores:

  • Visibilidade igual ou maior que 10KM, e não haja critérios para inclusão da visibilidade mínima
  • Nenhuma nuvem abaixo de 5.000ft (1500m) e ausência de Cumulonimbus (CB)
  • Ausência de fenômenos meteorológicos significativos (precipitação, trovoada, nevoeiro baixo, tempestade de areia ou de poeira, poeira, neve soprada, entre outros).

Caso não possua previsão de nuvens de significado operacional, nenhuma restrição à visibilidade vertical, e o uso da abreviatura CAVOK não for adequada, será usada a abreviatura NSC (Nil Significant Cloud).

Visibilidade vertical – VV

Composta por 5 algarismos, a visibilidade vertical irá aparecer no METAR quando o grau de transparência vertical da atmosfera estiver notável até 600 metros (2.000 pés), em uma situação de céu obscurecido e os detalhes dessa nebulosidade não puderem ser observados.

No entanto, as informações são dadas no formato VVXXX, onde X representa a visibilidade vertical em centenas de pés. Caso a VV não esteja disponível, este grupo será codificado como VV///.

Por exemplo:

VV004: visibilidade vertical igual a 400 pés

Visibilidade reduzida
Pouca visibilidade na pista.

Temperaturas do ar e do ponto de orvalho

Primeiramente, é importante saber que as temperaturas do ar e do ponto de orvalho no METAR e SPECI são informadas em graus Celsius, e não em Fahrenheit.

Além disso, elas aparecem apenas em números inteiros no formato XX/XX, sendo o primeiro número a temperatura do ar, e o segundo a temperatura do ponto de orvalho. Quando estes valores se igualam, significa que o ar está saturado, ou seja, o ar atingiu sua capacidade máxima de vapor d’água.

  • OBS: a temperatura do ponto de orvalho jamais será maior do que a do ar.

Por exemplo:

25/17: temperatura do ar de 25°C, e 17°C a do ponto de orvalho.

Por fim, para valores negativos utiliza-se a letra M (minus) antes da temperatura.

Por exemplo:

02/M04: temperatura do ar de 02°C e a do ponto de orvalho -4°C.

Pressão atmosférica no METAR

Antes de tudo, quando os pilotos estão em processo de formação teórica, aprende-se que para fins aeronáuticos no Brasil, utiliza-se principalmente os ajustes altimétricos QNH e QNE, onde:

  • QNH: o ajuste QNH dará ao piloto a altitude real do aeródromo, estação ou pista em relação ao nível médio do mar (MSL), em procedimentos de pouso e decolagem. O valor deverá ser inserido no altímetro no solo antes da decolagem, e depois, ao cruzar o nível de transição (descida).
  • QNE: ajuste altimétrico padrão, que deve ser utilizado em voos em rota ao cruzar a altitude de transição. Seu valor é de 1013.25 hPa ou 29,92 polegadas de Hg, e seu objetivo é estabelecer um nível de pressão padrão para todas as aeronaves por motivos de segurança. Pode ser chamada também de Altitude Pressão (AP).
QNH, QNE e QFE

No entanto, o grupo de ajuste no METAR é formado por 5 algarismos, onde o primeiro é a letra Q, seguido de 4 números que representam o valor da pressão do aeródromo no momento. Este valor representa o valor da pressão QNH do aeródromo, arredondando o valor para o hPa (hectopascal) inferior mais próximo.

Por exemplo:

QNH de 1017,2 hPa é notificado como Q1017.

QNH de 996 hPa é notificado como Q0996.

Informações suplementares – RMK

Tempo recente de significado operacional – RE

A sigla RE, presente no METAR, representa o tempo recente para fins operacionais. Ou seja, fenômenos de tempo que foram observados desde o último horário corrente, até o período da próxima observação. No entanto, o tempo recente não corresponde a fenômenos ocorridos no METAR, e sim no tempo até 10 minutos precedentes.

São estes os fenômenos:

  • precipitação congelante;
  • precipitação moderada ou forte (inclusive pancadas);
  • neve soprada;
  • tempestade de poeira ou tempestade de areia;
  • trovoada;
  • nuvem(ns) funil (tornado ou tromba d’água); e
  • cinzas vulcânicas.

Por exemplo:

RMK RERA: significa que ocorreu uma chuva recentemente

Cortante do vento nos níveis inferiores – WS

Em alguns aeródromos, a intensidade do vento é maior devido à localidade, época do ano e outros fatores que influenciam. No entanto, se ocorrer cortantes de vento (windshear) que podem afetar a operação aérea, do nível da pista até 500 metros de altura, será notificado como:

  • WS R – quando afeta pista(s) determinada(s).
  • WS ALL RWY – quando afeta todas as pistas do aeródromo.

Por exemplo:

WS R09: cortante de vento afetando a pista 09

OBS: a WS também pode estar associada às inversões de temperatura em níveis baixos ou à topografia local.

Exemplos de METAR

Como dito anteriormente, a RedeMet é um website que contém todas as informações meteorológicas necessárias que um piloto precisa saber ao planejar o seu voo. No entanto, o site disponibiliza o METAR do máximo de aeródromos possíveis, em tempo real.

Quanto à visibilidade, se for maior do que 5000 metros, o aeródromo será representado com uma bolinha verde. Entre 1500 e 5000 metros, uma bolinha amarela e, por fim, se menor que 1500 metros, uma bolinha vermelha.

Quanto ao teto, se maior do que 1500ft, o aeródromo será representado por uma bolinha verde. Entre 600 e 1500ft, uma bolinha amarela e, uma bolinha vermelha se menor que 600ft, conforme mostra a legenda da imagem abaixo:

Condições de visibilidade do METAR na redemet

Sendo assim, separamos exemplos com os três tipos de condições:

SBBR – Presidente Juscelino Kubitschek

METAR de Brasília
  • METAR SBBR: código METAR para a localidade SBBR (Aeroporto de Brasília).
  • 010900Z: observação válida para o dia 01, às 09:00 Zulu (horário UTC).
  • 12005KT: direção do vento de 120° com velocidade de 05KT.
  • CAVOK: visibilidade igual ou maior que 10km, nenhuma nuvem abaixo de 1500 metros e ausência de fenômenos meteorológicos significativos.
  • 16/12: temperatura do ar de 16°C, e temperatura do ponto de orvalho de 12°C.
  • Q1021=: pressão QNH do aeródromo de 1021 hPa.

SBVT – Eurico de Aguiar Salles

METAR de Vitória - ES
  • METAR SBVT: código METAR para a localidade SBVT (Aeroporto de Vitória).
  • 010900Z: observação válida para o dia 01, às 09:00 Zulu (horário UTC).
  • 10007KT: direção do vento de 100° com velocidade de 07KT.
  • 5000: visibilidade de 5000 metros.
  • -RA BR: chuva leve e névoa úmida.
  • SCT005 BKN010 OVC045: nuvens esparsas a 500ft, céu nublado a 1000ft e encoberto a 4500ft.
  • 20/19: temperatura do ar de 20°C, e temperatura do ponto de orvalho de 19°C.
  • Q1021: pressão QNH do aeródromo de 1021 hPa.
  • RERA=: observação de chuva recentemente.

SBBQ – Major Brigadeiro Doorgal Borges

METAR de SBBQ
  • METAR SBBQ: código METAR para a localidade SBBQ (Aeroporto Major Brigadeiro).
  • 010900Z: observação válida para o dia 01, às 09:00 Zulu (horário UTC).
  • 15004KT: direção do vento de 150° com velocidade de 04KT.
  • 090V200: vento variando entre 90° e 200°.
  • 1000: visibilidade de 1000 metros.
  • -DZ BR: chuvisco leve e névoa úmida.
  • OVC004: céu encoberto a 400ft.
  • 13/12: temperatura do ar de 13°C, e temperatura do ponto de orvalho de 12°C.
  • Q1027=: pressão QNH do aeródromo de 1027 hPa.